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Notícia

Áreas que podem bombar no segundo semestre de 2025 e onde estarão as melhores oportunidades

Levantamento exclusivo do Infojobs mapeia os setores e regiões mais promissores para quem busca emprego no Brasil

O primeiro semestre de 2025 mostrou um cenário nacional em ritmo acelerado para o mercado de trabalho — e as perspectivas para os próximos meses continuam mais animadoras. De acordo com a base de ofertas do Infojobs, site de empregos mais utilizado do país, o volume de vagas por anúncio cresceu 62% na comparação com o primeiro e o segundo semestre dos anos anteriores. A análise acompanha o comportamento do mercado nos últimos anos e indica uma tendência de aceleração nos processos seletivos e nas contratações para os próximos meses.

Para quem busca recolocação ou está em transição de carreira, esse é um momento propício para avaliar as novas oportunidades. “O primeiro semestre apresentou resultados muito positivos na abertura de novas oportunidades, com destaque para as regiões Sul e Sudeste, que seguem liderando em volume de vagas. Também observamos avanços expressivos, e inéditos no período, em estados como Roraima, Paraíba e Amazonas, o que reforça uma movimentação importante para o desenvolvimento regional”, disse Ana Paula Prado, CEO do grupo Redarbor, detentor do Infojobs.

Áreas como logística, atendimento ao cliente e vendas não apenas lideraram a abertura de vagas no início do ano como também devem manter uma trajetória de crescimento até dezembro.

Áreas em alta

Analisando o mercado, a tendência é que haja um cenário de crescimento mais moderado, porém consistente. “Diversos fatores, como o cenário econômico, estratégias corporativas e tendências globais, podem impactar diretamente a empregabilidade. No entanto, o que observamos é que muitas empresas estão se adaptando para manter o ritmo, mesmo em meio às mudanças, o que favorece um ambiente mais positivo para contratações. Além disso, a digitalização contínua dos negócios e o fortalecimento de setores como logística e atendimento remoto seguem como grandes impulsionadores na geração de novas vagas.”, pontua.

O setor de logística aparece como o grande destaque no período. Com o varejo digital cada vez mais popular e acessível, a tendência é que empresas ampliem seus centros de distribuição e inaugurem novas unidades, aproveitando o impulso das vendas sazonais, como Black Friday e Natal.

Já o setor de atendimento — especialmente telemarketing e suporte remoto — criou mais de 400 mil vagas apenas no primeiro semestre. Com a digitalização crescente e o fortalecimento do atendimento via aplicativos e redes sociais, o segmento segue em expansão. O modelo híbrido adotado por muitas empresas também favorece esse cenário.

O setor comercial, por sua vez, continua sendo o principal motor de geração de empregos no país e funções ligadas à prospecção, negociação e relacionamento devem crescer. Para essa área, os estados de Roraima, Paraíba, Amazonas e região Sudeste vêm se destacando pelo aumento proporcional de oportunidades.

“Com mais oportunidades surgindo fora dos grandes centros urbanos, é provável que aconteça um desenvolvimento regional e uma maior inclusão no mercado de trabalho. E ainda que o cenário econômico global possa mudar até o final do ano, a perspectiva atual é positiva: o mercado deve seguir contratando, com foco na eficiência e na expansão estratégica”, analisa a executiva.

Cargos e posições

Em relação aos cargos, posições operacionais e para auxiliares seguem na liderança, com aumentos de 31 mil e 17 mil vagas, respectivamente. Mas um dado chama atenção: o número de vagas para trainees cresceu 94% no semestre. Apesar da participação ainda pequena no volume total de anúncios, o salto aponta para uma possível estratégia das empresas em renovar suas equipes e investir em formação interna. Vale lembrar que a “temporada de trainees”, no qual são abertos a maioria dos programas para essa posição, geralmente acontecem entre julho e setembro.

Fechando as tendências, áreas como tecnologia da informação, telecomunicações e comércio exterior devem crescer em ritmo mais lento nos próximos meses. Para quem atua nesses segmentos, a recomendação é investir em recapacitação e desenvolver novas habilidades, alinhadas à demanda atual do mercado.